O problema do ser humano é o de viver na dualidade e, ao invés de juntar, ele separa ainda mais. Separa o que deveria ser unido. Separa o corpo da mente e a alma do espírito. Separa aquilo que sente daquilo que faz. Separa sua maneira de pensar da sua maneira de atuar.
Por exemplo, a pessoa que considera que pensamento é uma coisa e sentimento é outra, está equivocada. O que acontece é que, às vezes, busca uma compreensão lógica, guiada pela razão, de algo que deveria tocar a alma. E, por outro lado, às vezes, se deixa avassalar por uma emoção sem entender nada. E, com isso, cria uma identidade que não é a sua. Tem um falso eu para o mundo e, internamente, está fragmentado, pendurando-se em suas incertezas e inseguranças para tentar estar no mundo.
O segredo está no equilíbrio, na junção dos opostos: sentir com compreensão e pensar com amorosidade. A junção entre o pensar e o sentir resulta na ação harmoniosa e coerente.
Temos a ferramenta adequada para fazer essa união: o nosso corpo! De que maneira? Simplesmente usando-o como instrumento de mediação entre o humano e o divino, entre o espírito e a matéria. De que forma? Percebendo que o espírito é matéria sutil e o corpo é matéria densa, mas, tudo é matéria. E como dizia o sábio Einstein, matéria é luz!
Então, não podemos separar um estado de elevação espiritual de uma emoção humana. A respiração e a meditação são veículos para que isso aconteça. Meditar significa focar a sua mente na sua presença. E esse é o “pulo do gato”, estar presente naquilo que faz! Estar plenamente atento às perguntas da sua alma.
Dessa forma, conseguiremos unir nossa alma e nosso corpo em direção ao caminho da plenitude. Não mais o vazio sem significado, mas à alegria de pertencer à totalidade!
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