CORPO E ENERGIA

domingo, 27 de setembro de 2015
Temos um corpo de energia que é a reprodução de nosso corpo físico. É a expansão vibratória conhecida como corpo etérico. Ele é composto de Prâna, a energia vital, e é através dele que circula o sopro que nos alenta.

Esse corpo etérico, energético, sutil é que tem a propriedade de permear e comunicar nossas estâncias psíquicas com o corpo físico, o emocional, o mental e o espiritual.

O veículo prânico (chamado pelos hindus de Prânamâyakosha) é a respiração que nos faz sentir a proximidade com nosso Ser profundo.

Através da respiração ativamos a energia que circula por nossos centros nervosos, centros de força, geradores de energia (chamados Chakras) que são responsáveis por nosso equilíbrio psicofísico e, consequentemente, espiritual.

Essa energia pode permanecer adormecida e escondida durante toda uma vida, só se movimentando quando a pessoa busca o seu caminho de realização interior, despertando, assim, a energia de cada chakra.

A intimidade entre o corpo físico e o corpo vital é tão intensa, que quem procura purificar seu corpo físico com práticas saudáveis, refina simultaneamente e automaticamente sua contraparte etérica; o mesmo valendo para práticas nocivas com o corpo: o efeito no etérico é desastroso.

Esse corpo de energia atua como ligação entre o corpo físico e o emocional, transmitindo a consciência dos contatos físicos ao corpo emocional (chamado corpo astral), que, por sua vez, transmite, também, a consciência do astral e de esferas superiores (emoções ligadas ao Todo) ao cérebro físico e ao sistema nervoso.

As energias que fluem pelos chakras alimentam o duplo etérico (ou corpo etérico) e esse equilíbrio é essencial para a compreensão das emoções.

Passado

quarta-feira, 9 de setembro de 2015
Sei que o passado deve ficar no passado; sei também que o passado não tem futuro, porque ele já foi...

Mas não posso negar que o passado me trouxe até aqui. Que o que eu sou hoje é o resultado das minhas escolhas do passado.

Por isso, o passado faz parte da minha história, tem a ver com o que eu me tornei.

O passado é uma reflexão preciosa, sem fixações ou apegos aos acontecimentos. Sem julgamentos, apenas observando o que foi.

O mito como processo de autoconhecimento

terça-feira, 1 de setembro de 2015
Os mitos e os contos de fadas são uma alegoria dos valores da psique coletiva inconsciente do homem. São descrições de suas experiências psíquicas, a estrutura básica de sua vida subjetiva.

A qualidade dual do símbolo nos mitos, contos de fadas ou temas religiosos tendem a ter o sentido de “ou isto ou aquilo”. Entretanto, as duas faces do símbolo são importantes para que possa ser comunicado o seu significado.

O símbolo manifesta um processo psíquico, assim como uma qualidade ou tipo de experiência. Dragões, demônios, gigantes, ogros e outros monstros, príncipes e princesas, fadas e bruxas são processos psicológicos, estados de desenvolvimento da consciência, cuja melhor representação é através de símbolos, pois não podem ser explicados literal e intelectualmente. São processos de vida e o indivíduo que os experimentou conhece sua realidade, tanto subjetiva quanto objetivamente. A consciência é projetada no corpo e no ambiente, no qual atua como personalidade.

No interior da psique individual há uma tendência em direção à unidade ou integralidade. Essa integração de aspectos opostos, luz e sombra, nos traz a libertação através da compreensão. A natureza do conflito de polaridades é necessária ao desenvolvimento e ampliação da consciência.

Os seres humanos só conquistam o livre arbítrio através do autoconhecimento e só procuram esse autoconhecimento quando as coisas se tornam tão dolorosas e sofridas a ponto de não lhes permitir outra escolha.

Contudo, esse tipo de experiência pode nos trazer a alegria da libertação psicológica. São oportunidades de crescimento.

Talvez aquilo que esteja sendo realmente exigido de nós, por nossas psiques, é a consciência de que cada obstáculo, desapontamento ou medo possa ser utilizado como meio para se obter uma percepção muito mais ampla dos misteriosos mecanismos da psique; e que, através dessas experiências pessoais, possamos perceber o significado de nossas próprias vidas.
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